Dois anos do Movimento Vidas Idosas Importam no Brasil

O Movimento Vidas Idosas Importam no Brasil nasceu no Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro de 2020. Atualmente, mais de 12.000 pessoas estão envolvidas na causa do envelhecimento por meio de mobilizações, debates, vivências e confecções de materiais.

Ainda temos muitos desafios nessa caminhada, pois é muito comum uma pessoa idosa ficar sozinha, desamparada ou abandonada, por mais que se empenhe em “cultivar” boas amizades e relacionamentos, não há tantas pessoas que gostam de cuidar delas todos os dias.

Sem esse apoio social da família e dos amigos a pessoas idosas está sujeito a morbidade, principalmente quando as famílias não têm recursos psicológicos, sociais ou mesmo financeiros ou humanos para cuidar de seus parentes idosos.

Pessoas idosas em situação de vulnerabilidade social precisam de apoio para realizar atividades da vida diária sozinhas ou com pouca ajuda de outras pessoas, incluindo atividades de autocuidado em casa, como: comer, andar, sentar e levantar; e fora de casa, como: fazer compras, subir degraus e ir trabalhar.

Nesse sentido, não basta criar ações pontuais para justificar o ativismo social, é necessário também um planejamento de ações e programas duradouros focados no enfrentamento desses problemas e contar com o apoio do maior número de pessoas e instituições possíveis.

No Maranhão, o Movimento Vidas Idosas Importam é um programa permanente do Instituto Movimentação para o Desenvolvimento Social – IMDS, que tem como Coordenadora Regional Katy Anne Silva, diretora de Direitos Humanos do IMDS.

Para comemorar os dois anos de aniversário do movimento no Brasil, o IMDS deu início, no mês de dezembro de 2022, ao projeto “Cantinho da pessoa idosa”, onde funcionará um centro de atendimento e cuidados à pessoa idosa no bairro Cantinho do Céu, em São Luís.

Assim, nossa atuação tem sido no sentido de manter o ativismo focado, ativo e motivado para promover ações e programas para superar os desafios do envelhecimento. A velhice precisa ser encarada de forma positiva no Brasil, encarada como um triunfo, um prêmio, e não um fardo pesado.

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Katy Anne Silva

Coordenadora Regional do MVII/MA e diretora de Direitos Humanos do IMDS - Graduada em Psicologia

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